sábado, 19 de dezembro de 2009

Foi um ano de muitas dificuldades e lutas, mas também de superação.
Mas a recompensa está no olhar e no sorriso de cada uma dessas pessoas, que nos ajudaram a fazer desse ano, mais um motivo de orgulho.
Obrigada a todos que estiveram conosco neste ano, que acreditaram em nosso trabalho e nos permitiram entrar em suas vidas e fazer a diferença.
Amamos todos vocês.




Sonhando????????

Gente, essas mães são do barulho!
Obrigada por estarem ao nosso lado e acreditarem em nosso trabalho.
















sexta-feira, 18 de dezembro de 2009


Papai Noel visita a Clínica aptho


Nos dias 17 e 18 de Dezembro, recebemos a visita tão querida do nosso papai que levou alegria a nossas crianças. Carinhosamente recebeu a todos com muitos sorrisos , tirando fotos e distribuindo balas. Mas além de tudo, distribuindo amor.

Nós da equipe da Clínica Aptho queremos desejar a todos um Feliz Natal e um Ano Novo de muitas realizações, esperança e amor.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009


Mais um ano juntos. Muitas lutas, muitas vitórias e muito amor une esses grupo.

Turma da sexta- feira é sempre uma festa a parte!

Francisco faz seu pedido!


As crianças adoram tomar o café da manhã no propagas...
É muito divertido
Dezembro 2009

Café da manhã no Propagas Dezembro 2009


sábado, 28 de novembro de 2009

É Natal!


Certo dia Deus olhava para a humanidade e percebeu que seus filhos estavam passando por muitas dificuldades.
Olhava com tristeza as lutas que os homens estavam travando, as misérias, as discriminações, as injustiças, as lágrimas derramadas pela dor, pela falta de esperança.
Então resolveu nos dar um presente, que viria aliviar o sofrimento e traria a oportunidade de mudar tudo aquilo que estava em desordem.

E numa noite ele nos enviou seu bem maior, uma criança!
Nascido num estábulo, cercado de animais, nascia Jesus, seu filho.
Jesus viveu num contexto simples, entre os pobres. Nunca precisou de riquezas, de grandes brinquedos. Nunca exigiu de seus pais aquilo que eles não podiam lhe dar, no entanto, amou a todos de uma maneira única e intensa.
Sofreu mais do que qualquer ser humano seria capaz de sofrer e em momento alguém duvidou do amor dos seus, em momento algum deixou de acreditar, de confiar que a vida valia cada segundo.
Naquela noite nasceu Jesus.
Assim nasceu o Natal.

Não era preciso uma grande árvore iluminada, nem presentes, nem grandes festas.
Não era preciso roupas novas, nem a mesa farta.
Ali, naquele celeiro, um homem e uma mulher carregavam em seus braços a esperança.
aquela criança com seu olhar curioso mudou o mundo!

Hoje fico pensando como Deus estará nos olhando.....

Ele dos deu filhos e nós não temos tempo para eles,
Ele nos deu a vida e nós as destruimos com nossos vícios,
Ele nos ensinou a amar e nós retribuímos com agressividade, com desrespeito,
Ele nos pediu paciência e nós nos irritamos diante da primeira dificuldade,
Ele nos mostrou os limites e nós não o respeitamos
Ele nos deu uma casa pra morar e cuidar e nós a destruimos todos os dias com pequenos gestos de desrespeito a natureza,
Ele nos fez simples e humildes e nos tornamos arrogantes e gananciosos......

Mas Deus nos olha com amor....
Ele acredita em cada um de nós, mas nem sempre acreditamos nele!
Mas em seu coração de PAI , ele espera...........

E então????????????/

Como você quer viver esse Natal?

Faça uma coisa diferente este ano!
Ao invés de presentes,
Diga a alguém especial o quanto você o ama.
perdoe quem lhe magoou.
Escreva uma carta a um amigo distante, que há tempos você não vê e fale o quanto sente saudades dele.
Sente-se com seus velhos pais e relembre os momentos felizes.
ria de si mesmo.
Andes descalça,
Tome um banho de chuva sem medo de se resfriar,
Faça uma coisa que você considera maluquice, mas que sempre teve vontade de fazer,
Chore com um filme romântico,
Leia um livro,
Sorria.....

Acredite que a vida vale cada segundo.
E faça desse Natal um grande momento.
Deixe essa criança que está escondida em você renascer.
Deixe Jesus tocar seu coração.

E acredite: Deus vai estar dando uma enorme gargalhada!

Feliz Natal!

Roseli Elizete Falato
Psicologa/Psicopedagoga.

domingo, 15 de novembro de 2009

Sobre filhos: para refletir!

Um filho é uma semente que um dia plantamos e queremos ver germinar, florescer. É a continuidade da família e portanto queremos o melhor para eles, por isso procuramos investir em seu futuro, oferecendo-lhes a oportunidade de frequentarem as melhores escolas, os melhores cursos, tudo aquilo que acreditamos que poderá torna-los pessoas de sucesso.
Passamos a maior parte da vida trabalhando para suprir suas necessidades, para proporcionar o conforto, para dar a eles aquilo que não tivemos. Queremos realizar seus sonhos através de um consumismo desenfreado, proporcionando tudo o que desejam, o que nem sempre é o que realmente necessitam, acreditando que estamos construindo um futuro melhor e mais feliz para eles.
Estamos falando de bens materiais, mas será que estamos acertando quando colocamos o TER acima do SER?

Hoje quero falar sobre outras coisas que precisamos oferecer aos nossos jovens.
Quero falar do afeto, do respeito, do carater e todas essas coisas aprendemos em nossos lares e no meio ao qual somos inseridos, nos modelos que somos para os nossos filhos.

Você tem prestado atenção em seu filho?
Você tem encontrado tempo para ouvi-lo?
Você sabe quem são os amigos dele?
Você sabe o que seu filho está lendo? Quais são os programas de televisão que ele gosta de assistir? Quais os sites que ele acessa na Internet? Quais os jogos de vídeo game que ele compra?

Não?????????
Então pare!

Você sabia que atualmente os jogos de vídeo game mais disputados são aqueles em que o vencedor comete as maiores atrocidades? Vence quem mata, humilha, leva vantagem. Aparentemente jogos inocentes que estimulam a violência, a agressividade?
Você sabia que centenas de crianças e adolescentes acessam sites pornográficos pela Internet, que estimulam o sexo como prazer físico, mas que nada trazem de instrutivos, que não alertam sobre doenças sexualmente transmissíveis, que não alertam para a gravidez na adolescência, que não falam de afeto, de respeito pelo outro, mas que são apresentados de forma vulgar, sem nenhum tipo de censura?

E quando ligamos a televisão somos "bombardeados" por histórias de jovens que agridem professores, que roubam, estupram e matam. Jovens de todas as idades e classes sociais.

É momento de parar e refletir:

Hoje não podemos continuar a educar os nossos filhos apenas com palavras, mas com atitudes.
Não adianta você ensinar a não fumar, não beber, se você bebe e fuma!
Não adianta exigir respeito, se você não o respeita!
Não adianta pedir-lhe carinho, afeto, se você não ensinou-lhe o verdadeiro significado do amor.
Somos os modelos para nossos filhos. Educá-los é nossa função e não temos o direito de delegar a outros aquilo que é de nossa responsabilidade.

Hoje nossas crianças, nossos adolescentes são expostos a todo tipo de atrocidades.
Há uma inversão total de valores.
Já não sabemos discernir entre o certo e o errado.
E esse nosso medo de errar está transformando nossos jovens em seres humanos agressivos, intolerantes, capaz de qualquer coisa para obter vantagens.
Temos medo de colocar limites, de dizer "Não" pois isso significaria criar conflitos, então preferimos fechar os olhos a tudo , acreditando que um dia eles irão amadurecer.

Engano!

Nossas crianças e adolescentes precisam de amor, de orientação, de limites.
regras precisam ser retomadas, valores precisam ser renovados.

temos a responsabilidade de transformar nossos filhos em pessoas melhores e para isso, precisamos ser modelos de dignidade, honestidade.

Somos o alicerce dessa obra divina.

Ainda há tempo...........


Roseli Elizete Falato
Psicóloga/Psicopedagoga

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Ainda há tempo....

Estamos próximos ao final de mais um ano de alegrias, derrotas, mas também de superações.
De medos e incertezas que insistem em nos tornar pequenos, mas que a vida nos mostra, o tempo todo a nossa força, mesmo quando não conseguimos percebê-la.
Da certeza de que estamos tentando fazer o melhor, mas que nem sempre somos vistos com olhar amoroso, nem sempre somos compreendidos quando precisamos ser mais duros e esperamos do outro aquilo que ele ainda não está preparado para compreender.

Muitas vezes recebemos agressões diárias, que só nos mostra a fragilidade daquele que não consegue enxergar seus medos....
que nas palavras amargas e ofensivas esconde a dificuldade em compreender a vida, a si mesmo e o outro.
.... que nos momentos em que a desvalorização e a humilhação nos leva ao desânimo, pudemos encontrar nos verdadeiros amigos, o olhar de apoio e a certeza de que não estamos sozinhos.
E isso nos impulsiona a continuar no caminho que escolhemos seguir, no lugar que escolhemos estar.
Muitas vezes ao fecharmos nossos olhos e nos colocarmos de joelhos diante de DEUS, nos perguntamos se iríamos conseguir, se teríamos coragem para enfrentar as dificuldades. E ali, criança pequena diante do PAI, ficamos a espera de uma resposta.
Queremos nos sentir amados e protegidos, como o feto no ventre materno que só espera a hora para nascer, envolto num abraço forte e acolhedor, apenas esperando....
E de repente nasce a resposta em nosso coração e a certeza de que tudo dará certo.
....." a dor é apenas dor e um dia irá passar..."
Mas a nossa presença na vida do outro deixa marcas, por isso temos a responsabilidade de fazer o melhor, de enfrentarmos os nossos medos e de encararmos os nossos erros como aprendizado para nossos acertos.


... Ainda há tempo antes do final do ano...

Tempo para refletir e para mudar....
Tempo de transformar o medo em coragem....
Tempo de olhar o outro de forma a estimular e não destruir....
Tempo de plantar sementes de amor, amizade, respeito, para que possamos colher flores, frutos e não apenas espinhos....

Ainda tempo de fazermos a diferença!



Roseli Elizete Falato
Psicóloga/Psicopedagoga

terça-feira, 6 de outubro de 2009

"Medos...quando o adulto vira escravo da mente"

É tanto medo que vai somando-se, às vezes num período tão curto de tempo, ou mesmo no decorrer da vida, que a sensação da pessoa é que nunca mais vai conseguir livrar-se disso!
O medo é adequado para defender-nos de situações de perigo.
Mas quando o medo começa a ser exagerado, a ficar fora do nosso controle, a tomar conta de nossa vida, a incapacitar-nos...epa! Está na hora de cuidar-se!

O que não é adequado

- Quando nos sentimos incapacitados a fazermos coisas ( sozinhos ou acompanhados) que antes faríamos com naturalidade
- Quando evitamos situações, e para isso damos várias desculpas ou manipulamos as pessoas
- Quando precisamos ter alguém do nosso lado para fazermos as coisas necessárias
- Quando nossa fantasia precipita situações, mas associando-as apenas a " coisas ruins que poderiam acontecer"
- Quando temos medo de sentir os nossos medos
- Quando fisicamente, frente a alguma situação, sentimos palpitações, a sensação de que vamos até morrer, falta de ar, dor no peito. E emocionalmente sentimos um certo desconforto conosco e com as pessoas, espontaneidade bloqueada, auto estima baixa, insegurança, ansiedade alta, angústia.

Enfrentar o medo nessas condições, parece não ser tão fácil assim!
Mas não existe outro caminho, você terá que enfrentá-lo, de forma agressiva, para sentir-se de novo capaz, para cuidar de sua vida de forma espontânea e com autonomia. Resgatar a sua auto confiança.

Algumas dicas:

- Comece a enfrentar situações que antes evitaria, comece pelas mais simples.
- Não " alimentar" pensamentos negativos sobre situações que irão acontecer. Para isso, você deverá brigar com a sua mente. A cada pensamento negativo, arrume rapidamente dois positivos.
_ Pare de dar desculpas a você mesmo e as outras pessoas. Pare de manipular situações.
- Assuma seu medo, fale sobre ele e desabafe seus sentimentos.
- A cada semana, escreva uma carta para o seu medo e anote a data. Após alguns dias, releia o que escreveu. Guarde as suas cartas para acompanhar o seu progresso.
- Caso necessários, procure tratamento psicológico, para adequar seus sentimentos.


Mariana Binda Anacleto Morais
Psicóloga Clínica

sábado, 26 de setembro de 2009

Marcas do tempo

Hoje quero falar dos nossos idosos.
De um tempo em que a simplicidade, a solidariedade a alegria reinava em nossas casas.
Do tempo do fogão a lenha, da macarronada na casa da Vovô, das histórias que eram contadas tantas vezes que até perdíamos a conta, mas que a cada nova versão, se enchia de detalhes....
Daqueles que deram a vida a nossos pais....
Daqueles que nos deram a vida.....
Daqueles que nos ensinaram as primeiras palavras, que passavam noites em claro velando nosso sono, cuidando das nossas feridas, nos acalentado nos momentos difíceis.....
Daqueles que choravam quando nos deixavam na porta da escola e que se fingiam de fortes, mas que quando viravam as costas, deixavam rolar as lágrimas..... como era duro nos deixar ali, mas necessário.
E eles vibravam com nossa primeiras palavras e ouviam com atenção quando queríamos mostrar o que aprendemos na escola e mesmo que eles soubessem, faziam cara de surpresa, como se estivessem ouvindo aquilo pela primeira vez.
Foram tantos anos de amor e dedicação. De cuidado...... e de broncas quando fazíamos algo errado.
Eles sofriam quando precisavam nos corrigir....... quando recebíamos um castigo, eles sofriam mais do que nós, mas sabiam da necessidade do limite, do respeito.....
E sempre estavam ali. A primeira queda, as vitórias...... o primeiro namorado, a decepção...... e eles estavam ali, para nos apoiar, consolar, não nos deixar desistir.
E o tempo passou............
Crescemos, nos tornamos adultos dignos, conscientes de nosso papel na sociedade, na família.
E depois.......... não temos mais tempo para nossos pais.
Não temos paciência em ouvi-los, com suas doenças, com suas manias...........
Queremos o tempo todo corrigi-los.............
Ensinar-lhes a viver o nosso tempo.............
E esquecemos de tudo que recebemos, de tudo que aprendemos, porque somos modernos1
Agora tudo é diferente. E eles não conseguem acompanhar nossos passos.

Hoje ao me deparar com esse mundo em que estamos vivendo, sinto saudades da minha infância, da minha adolescência.
Saudades de um tempo que não volta mais e que é repleto de lembranças felizes.
Hoje ao me deparar com nossos idosos que buscam refugio nas recordações que o tempo insiste em apagar, sinto-me pequena e com vergonha dessa geração que vive a vida de maneira inconseguente e que esquecem que, um dia, alguém lhes falou da vida e do amor. E que esse mesmo alguém hoje, está esquecido em um asilo, ou mesmo num quarto repleto de recordações, que os mantém vivos, mas sozinhos.

Não vamos deixar isso acontecer..............
Vamos cuidar com amor daqueles que sempre nos ensinaram a viver.

Saudades dos meus avós e pai querido. Que falta sinto de vocês!
Beijos a minha mãe e obrigada por tudo que tens me ensinado até hoje.


Roseli elizete Falato
Psicóloga/Psicopedagoga

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Educar. De quem é a responsabilidade?


A cada dia nos deparamos com a violência entre nossos jovens.
Noticiários de televisão mostrando cenas reais onde jovens se agridem e se vangloriam de suas atitudes, desrespeitando todas as regras sociais e morais, tornando esse fatos corriqueiros.
Nesta semana a briga entre duas jovens só se tornou pública, pois mostra a mãe de uma das meninas incentivando a agressão ao invés de tomar uma atitude de correção.
Para nós que assistimos incrédulos e assustados, só nos resta refletir sobre a educação que estamos dando aos nossos filhos.
Quais são os valores?
Onde estão as regras, os limites?

O que esperar de nossos jovens, se nós, como pais, estamos perdendo os parâmetros entre o certo e o errado?

Meu trabalho com famílias me permite avaliar que, na grande maioria dos casos, para suprir a ausência, pais se tornam permissíveis, subprotegem em nome de um amor que está longe das regras de convivência.
Fecham os olhos para pequenos erros e, aos poucos, seus filhos tornam-se grandes tiranos e aí percebemos que não temos mais nenhum controle ou autoridade sobre nossos filhos.
Tudo querem e tudo podem, e o que é pior, com a aprovação de quem deveria educar.
Diante dessa falta de limites e de não saber mais o que se fazer, cobramos da escola, a educação das nossas crianças. Não apenas quanto as questões acadêmicas, mas comportamentais e morais, que deveriam ser função da família e não da sociedade.
E então nos deparamos com uma juventude perversa, mal educada e manipuladora.

A quem devemos cobrar?

Nossos filhos se tornam reflexos de nós mesmos, de nossas atitudes, da nossa postura frente ao mundo em que vivemos.
Se desejamos um futuro melhor para esses jovens, devemos começar a repensar o tipo de educação e os exemplos que estamos dando a nossos filhos.
Não devemos cobrar do outro aquilo que é nossa responsabilidade!

Precisamos orientá-los, ensiná-los a respeitar o próximo, as regras e os valores morais, a atitude de cada um frente ao meio. Tudo isso começa em casa.

Quem não aprende o respeito, não sabe respeitar....
Quem não recebe limites, não consegue seguir regras.....
Quem não é amado, não sabe amar......

Devemos pensar que a dor não atinge somente aqueles que são agredidos, mas também o agressor que, julgado pela sociedade, sofrerá as penas por seus atos podendo comprometer seu futuro e de seus familiares.

Então vamos refletir sobre a nossa responsabilidade quanto ao futuro da nova geração.

Tudo começa em nós.




Roseli Elizete Falato
Psicóloga/Psicopedagoga

sábado, 8 de agosto de 2009

Sonhar

Assim, depois de muito esperar, um dia como qualquer outro, decidi triunfar.
Decidi não ficar à espera das oportunidades e fui procurá-las.
Decidi ver cada problema como a oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver e ver cada dia, como a oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que o meu único rival eram apenas as minhas limitações e, que elas são a única e melhor forma de me superar.
descobri que não era o melhor e que talvez nunca o tenha sido. deixou de me importar quem ganhara ou quem perdera, agora simplesmente me importa ser melhor que ontem.
Aprendi que o difícil não é chegar ao topo, mas sim nunca deixar de subir.
Aprendi que o maior sucesso que posso alcançar é o ter direito de chamar a alguém de " amigo".
Descobri que o amor é mais do que uma simples paixão. É uma filosofia de vida.
Aprendi que nada serve ser luz, se não for para iluminar também o caminho da humanidade.
Aprendi que os sonhos são apenas para transformar em realidade e desde esse dia, que não durmo para descansar.
Agora apenas durmo para sonhar.


Autor: Walt Disney



Postado por Roseli E.Falato

domingo, 14 de junho de 2009

O amor pode vencer

Esta semana assistindo uma reportagem no Jornal Nacional vi horrorizada um pai ( se é que se pode chamar assim) ensinando seu filho de 3 anos e uma sobrinha de 4 anos a assaltar, espancar e matar, de uma " forma lúdica" é claro, e este vídeo estava sendo filmado pela esposa.
Trata-se de um sequestrador que está sendo procurado pela policia.
Ao assistir a essa cena, senti um aperto no coração, por ver duas crianças inocentes, expostas a tamanha violência.
Claro que para as crianças aquilo não passava de uma brincadeira, mas no contexto geral, trata-se de uma realidade cada vez mais presente em nossa sociedade.
Crianças sendo geradas e criadas em ambientes hostis, que incentivam e estimulam a atos violentos, como sendo parte de uma educação, de uma cultura.
Hoje assistimos silenciosos e assustados, crianças e adolescentes sendo torturados, explorados, estuprados e assassinados e o que é pior,na maior parte dos casos por parentes, amigos e pessoas próximas e nos sentimos totalmente à mercê desta situação, de mãos atadas, olhos fechados,porque nos sentimos fragilizados diante da dor. Não sabemos como agir, como enfrentar, como ajudar.
Hoje as famílias estão desestruturadas, pais despreparados e inseguros, permissivos e assustados, com medo de enfrentar seus filhos, com medo de dizer os " não" necessários, de estabelecer regras e limites.
Estão se perdendo os valores morais em nome de uma educação liberal.
Hoje já não sentamos mais a mesa na hora das refeições, não olhamos nossos filhos nos olhos,não reconhecemos quando estão sofrendo, porque estamos sempre com pressa.
Nossos bebes crescem,passam pela adolescência e só nos damos conta quando eles se envolvem em situações, que nos expõe diante da sociedade, caso contrario, muitas vezes nem os percebemos.
Muitas vezes cobramos atitudes, comportamentos, dos quais não damos o exemplo. Esquecemos que somos espelhos, que nossas atitudes são referencias para nossos filhos.
Em contacto com esses jovens, percebo o quanto estão perdidos, sem expectativas. Perdeu-se os valores, vivem uma afetividade superficial, buscam nas drogas, no sexo, na agressividade, uma forma de provar que estão vivos, que são auto suficientes, mas no fundo sentem-se sozinhos.
Tornam-se adultos imaturos, frágeis...., ou violentos, querendo impor suas vontades, sem respeito ao próximo e a si mesmo.
Quero aqui fazer um alerta a todos os pais!
Cuidem de seus filhos....
Encontre tempo para olhá-los com olhos amorosos...
Encontre tempo para ouvi-los e orientá-los......
Encontre tempo para amar e permitirem ser amados...........
Ajude-os na fé,na coragem,no respeito..........
Ensine-os a seguir uma religião, seja ela qual for...
Mas aproxime-os de Deus!
Ainda acredito que o amor pode vencer sempre!




Roseli Elizete Falato
Psicóloga/Psicopedagoga

sábado, 2 de maio de 2009

Como se escreve

Quando eu tinha somente cinco anos, a professora do jardim de infância pediu aos alunos que fizéssemos um desenho de alguma coisa que amávamos.
Eu desenhei minha família.
Depois tracei um grande círculo com lápis vermelho ao redor das figuras.
Desejando escrever uma palavra acima do círculo, saí da minha mesinha e fui até a minha professora e disse:
Professora, como se escreve...?
Ela não me deixou concluir a pergunta.
Mandou eu voltar para o meu lugar e não me atrever mais a interromper a aula.
Dobrei o papel e guardei no bolso.
Quando retornei para casa, naquele dia, me lembrei do desenho e o tirei do bolso.
Alisei-o bem sobre a mesa da cozinha, fui até minha mochila, peguei um lápis e olhei para o grande círculo vermelho.
Minha mãe estava preparando o jantar, indo e vindo do fogão para a pia.
Eu queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para ela e disse:
Mamãe, como se escreve...?
Menino, não dá pra ver que eu estou ocupada agora!
Vá brincar lá fora. E não bata a porta, foi a resposta dela.
Dobrei o desenho e guardei no bolso.
Naquele dia eu tirei outra vez o desenho do bolso, olhei para o grande círculo vermelho e peguei o lápis.
Queria terminar o desenho antes de mostrá-lo a meu pai.
Alisei bem as dobras e coloquei o desenho no chão da sala, perto da poltrona reclinável do meu pai e disse:
Papai, como se escreve...?
Estou lendo o jornal e não quero ser interrompido.
Vá brincar lá fora e não bata a porta.
Dobrei o desenho e o guardei no bolso novamente.
No dia seguinte, quando minha mãe separava a roupa para lavar, encontrou no bolso da minha calça, uma pedrinha, um pedaço de barbante e duas bolinhas de gude. Todos os meus " tesouros" que eu catara enquanto brincava fora de casa.
e nem abriu o papel.
Atirou tudo no lixo.


Os anos passaram....


Quando eu tinha 28 anos, minha filha de cinco anos fez um desenho.
Era o desenho da sua (minha) família.
Sorri quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e me disse:
este aqui é você papai.
olhei o círculo vermelho feito por minha filha ao redor das figuras e lentamente comecei a passar o dedo sobre o círculo.
Ela desceu rapidamente do meu colo e avisou:
Eu volto logo!
E voltou. Com um lápis na mão.
Acomodou-se outra vez no meu joelho, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou:
papai, como se escreve amor?

abracei minha filinha, tomei sua mãozinha e fui conduzindo, devagar, ajudando-a a formar as letras enquanto dizia:

Amor....
Amor, querida se escreve com as letras T...E...M...P...O ( TEMPO)


Conjugue o verbo amar todo o tempo.
Use o seu tempo para amar, não esquecendo que para o filho, o que importa é ter quem ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive.
Não espero seu filho ter que descobrir sozinho como se escreve amor, família, afeição.
por fim, lembre-se:
Se você não tiver tempo para amar, crie.
afinal, o ser humano é um poço de criatividade e o tempo...

... bom,
o tempo é uma questão de escolha.


( autor desconhecido)


Esta mensagens vem nos fazer pensar em como estamos utilizando nosso tempo.
Esse tempo que é rápido, que voa com o vento e que muitas vezes desperdiçamos.
O tempo de estar com quem amamos e que por muitas vezes deixamos passar, deixamos pra amanhã.
E o amanhã pode ser tarde demais!
Viva o amor hoje.
Encontre tempo para ser feliz e fazer feliz a quem te ama.


Roseli Elizete Falato
Psicóloga/Psicopedagoga.

Comunicação Alternativa


A fala é considerada a melhor forma e o meio mais utilizado para a comunicação. No entanto, muitas crianças, jovens e adultos por apresentarem algum tipo de deficiência não conseguem falar, ou mesmo que consigam, possuem uma fala pouco compreensível, não sendo suficiente para uma boa comunicação.Para que essas pessoas possam então mostrar o que conseguiram aprender, para que possam conversar, contar sobre suas experiências, falar sobre os seus desejos, sentimentos ou até mesmo para que possam contar uma história, existem outras formas de comunicação além da fala e da escrita.
Comunicação alternativa é o termo usado para definir estas outras formas de comunicação que substituem as funções da fala. O olhar, o apontar, fazer gestos, emitir sons, sorrir, usar objectos, fotografias, desenhos, a expressão do corpo e do rosto, são importantes recursos de comunicação para aqueles que não conseguem falar.
Além disso, existem também as chamadas sistemas alternativos de comunicação reconhecidos internacionalmente e utilizados para facilitar a comunicação de pessoas com deficiência. Um dos sistemas mais conhecidos são os gestos manuais da Língua Brasileira de Sinais ( LIBRAS), usados por pessoas com deficiência auditiva.
Picture Communication System ( PCS ) e Blissymbols ( BLISS ) também são sistemas alternativos de comunicação usados nos casos de diferentes deficiências, especialmente na paralisia cerebral. Ambos são compostos por desenhos ou traçados em gráficos capazes de representar diferentes sentidos e conceitos, permitindo as pessoas com dificuldades de fala elaborar e transmitir desde mensagens simples até os mais complexos.
A escolha de qual sistema é mais indicado para cada pessoa , assim como o trabalho propriamente dito com a Comunicação alternativa, é feito por um profissional especializado na área, o fonoaudiólogo, que necessita do auxílio de outros profissionais, como o terapeuta ocupacional, o fisioterapeuta, o psicólogo, o professor, entre outros. A própria família e as pessoas próximas ao usuário de um sistema alternativo de comunicação também podem participar e auxiliar neste trabalho.


Artigo retirado do Informativo da associação Nossa Sonho Ano I Número I.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O que esperar da Psicologia

A Psicologia tem como função ajudar o indivíduo a reorganizar sua vida, a partir de sua experiências, sejam elas boas ou ruins.
Procura promover mudanças necessárias na forma de pensar e agir, com o objetivo de melhorar seus relacionamentos, sua auto- estima, através da avaliação que fazemos de nós mesmos, aceitando nossos defeitos e qualidades, reconhecendo e respeitando nossas limitações e medos.
A Psicologia vem nos ensinar uma forma diferente de lidar com os nossos problemas, a arrumar o que está fora de lugar, a descobrir caminhos para a felicidade. Nos ensina que precisamos virar a página e recomeçar uma outra história, quando se descobre que já não se pode mais conviver com os erros. Insistir de nada adianta!
É necessário aprender com eles e procurar novas possibilidades de acertos.
É buscar novos sonhos e reescrever uma nova história.

Nascemos para ser feliz!



Roseli Elizete Falato
Psicóloga/ psicopedagoga

domingo, 29 de março de 2009

A dor de não compreender

Hoje eu vi no olhar de um pai
Todo sofrimento por um filho
Que não pode andar, que não pode falar!

Hoje eu vi no olhar de uma mãe
Toda angústia de um filho
Que nunca vai poder verbalizar
Mãe como eu amo você!

Hoje vi no olhar de uma criança
Toda dor de ser incompreendido.

De seu olhar um agradecimento
Pela vida
Pelo cuidado
Pelo carinho
Pelo sacrifício

Mas eles não compreendem .......

Vivem a angústia de uma resposta
Que nunca virá.
por que?

E se perdem no tempo
Correndo atrás de culpados
Para aliviar a dor que toma conta de seus corações.

E perdem a oportunidade maior
De amar incondicionalmente esse ser
Que Deus entregou a seus cuidados
Acreditando na capacidade de cada um
De suportar a dor.

E como suportar a dor?

Acreditando!
Não na cura, mas na redenção.
Na capacidade de se doar e de amar!
Cada segundo ao lado desse filho
É uma graça concedida!

Pena que a dor seja maior que o amor
E maior que a capacidade de enxergar além de onde seus olhos podem ver.



Roseli Elizete Falato
Psicóloga/ Psicopedagoga