sábado, 2 de maio de 2009

Comunicação Alternativa


A fala é considerada a melhor forma e o meio mais utilizado para a comunicação. No entanto, muitas crianças, jovens e adultos por apresentarem algum tipo de deficiência não conseguem falar, ou mesmo que consigam, possuem uma fala pouco compreensível, não sendo suficiente para uma boa comunicação.Para que essas pessoas possam então mostrar o que conseguiram aprender, para que possam conversar, contar sobre suas experiências, falar sobre os seus desejos, sentimentos ou até mesmo para que possam contar uma história, existem outras formas de comunicação além da fala e da escrita.
Comunicação alternativa é o termo usado para definir estas outras formas de comunicação que substituem as funções da fala. O olhar, o apontar, fazer gestos, emitir sons, sorrir, usar objectos, fotografias, desenhos, a expressão do corpo e do rosto, são importantes recursos de comunicação para aqueles que não conseguem falar.
Além disso, existem também as chamadas sistemas alternativos de comunicação reconhecidos internacionalmente e utilizados para facilitar a comunicação de pessoas com deficiência. Um dos sistemas mais conhecidos são os gestos manuais da Língua Brasileira de Sinais ( LIBRAS), usados por pessoas com deficiência auditiva.
Picture Communication System ( PCS ) e Blissymbols ( BLISS ) também são sistemas alternativos de comunicação usados nos casos de diferentes deficiências, especialmente na paralisia cerebral. Ambos são compostos por desenhos ou traçados em gráficos capazes de representar diferentes sentidos e conceitos, permitindo as pessoas com dificuldades de fala elaborar e transmitir desde mensagens simples até os mais complexos.
A escolha de qual sistema é mais indicado para cada pessoa , assim como o trabalho propriamente dito com a Comunicação alternativa, é feito por um profissional especializado na área, o fonoaudiólogo, que necessita do auxílio de outros profissionais, como o terapeuta ocupacional, o fisioterapeuta, o psicólogo, o professor, entre outros. A própria família e as pessoas próximas ao usuário de um sistema alternativo de comunicação também podem participar e auxiliar neste trabalho.


Artigo retirado do Informativo da associação Nossa Sonho Ano I Número I.

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