terça-feira, 22 de março de 2011

Diga não ao bullyng!!!

Quem de nós já não se sentiu agredido por palavras e/ou aqueles famosos apelidos que nos intimidavam e nos faziam sentir vergonha?

O “ BULLYING” faz parte do nosso dia-a-dia.

Mas o que é “BULLYING”?
É um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
É dividido em duas categorias:
a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos
b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos.
No Brasil, 34% dos nossos jovens entre 12 e 16 anos já foram vítimas de algum tipo de agressão física e/ou verbal. Cerca de 17% dos jovens entre 10 e 14 anos foram vítimas de Bullying verbal. Foram insultados ou receberam mensagens de texto ou imagens pela internet e celular.
Mesmo que você nunca tenha sofrido com o Bullying, com certeza testemunhou algum amigo ou conhecido que passou por esse desconforto.
Hoje este tipo de agressão é muito comum nas escolas, nos ambientes sociais e dentro dos próprios lares. O efeito disso traz danos não apenas saúde, mas também para o desenvolvimento emocional.
O “ BULLYING” tem um efeito devastador, causando ansiedade, adolescentes com tendência a anorexia, fobias e em alguns casos mais extremos ataques de pânico.
Se você é vítima desse tipo de agressão procure enfrentar a situação com alma e dialogo. O silencia só vai gerar mais angustia e sofrimento.
Procure mostrar ao agressor que você não vai se deixar levar por uma atitude covarde de quem lhe agride.
Caso não esteja preparado para isso, procure a ajuda de um professor, de um familiar ou um profissional que possa lhe ajudar a resolver esse problema.
O importante é você não se calar e dessa forma também ajudar aqueles que não tem a mesma coragem para se defender.
Enquanto profissionais da área da educação, saúde e pais temos a obrigação de alertar e orientar nossos jovens. Valorizando o amor e o respeito ao próximo.
A “RE-EDUCAÇÃO” e a busca de um mundo melhor, só depende de nós!



Roseli Elizete Falato - Psicologa/Psicopedagoga
Mérle Elen A. Oliveira - Pedagoga/Psicopedagoga

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